O Museu Caldas Junior apoia e incentiva artistas locais e outros possibilitando mostra de trabalhos em diferentes ambitos

Meu Diário

Prensauto

Reflexões sobre o prensauto
Maria Gorete Portal Consul.
Os objetos que coloquei no meu prensauto têm grande significado para mim, pois só consegui realizar a tarefa no domingo de páscoa. Escolhi alguns coelhinhos que são um dos símbolos da páscoa. Também coloquei um anjinho que faz parte de uma coleção que guardo com muito carinho, pois ganhei de alunos que tive ao longo do meu trabalho como professora.
Acredito que quem tiver acesso ao meu prensauto vai perceber o meu “espírito pascal”.
Meus objetivos iniciais com esta atividade era de mostrar um belo trabalho, pois já trabalhei com argila fazendo pintura artesanal alguns anos atrás e achei que a tarefa seria fácil, mas percebi que o trabalho de manuseio com argila e gesso é complicado.
Gostaria de expor meu prensauto para outras professoras de educação para incentivá-las a trabalhar com argila em sala de aula. Pois esta atividade deixa o aluno criar e expressar-se de maneira livre.
Depois de aprontar o meu prensauto percebi que meu objetivo inicial foi atingido. Ao chamar a atenção de meus familiares com o que estava produzindo, pois ouvi comentários que estava num momento de reflexão voltada para mim e meu interior produzindo algo usando como material de produção um membro de meu próprio corpo, como se estivesse cultuando algo de mim; os meus pés órgãos fundamentais no meu trabalho, pois com eles me desloco a vários lugares que me permitem trabalhar, divertir. São como peças de uma engrenagem que precisam ser valorizadas.

Nicho poiético

Escolhi estas imagens por que elas fazem parte de minha história.
O anjinho ganhei de um aluno que quando me presenteou disse que eu era um anjo.
O cartão do dia do amigo, simples mas com palavras significativas.
O menino Jesus de vidro ganhei de uma amiga muito especial.
E a correntinha ganhei do meu pai quando tinha 10 anos sempre me acompanha.

APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA

Durante muitos anos a educação foi direcionada par o enfoque da aprendizagem mecânica e pelo condicionamento. No entanto, conforme conhecemos e já estudamos alguns autores, como Piaget, Vigotsk e outros teóricos dentro desta linha apontam algumas contribuições que possibilitam uma reformulação desta postura “entre o estimulo e a resposta existe uma mente que interpreta e elabora este estimulo”, antes de responder a ele o processo não é tão simples como parecia ser ou como se pensava ser.
Dentre estas teóricos destaco David Ausubel com a teoria da “Aprendizagem Significativa”. Esta teoria baseia-se no modelo construtivista dos processos cognitivo humano, em particular a teoria da assimilação, que descreve como o estudante adquire conceitos, e como organiza a sua estrutura cognitiva. Dessa forma entende-se que o aluno aprende significativamente quando estabelece conexões do novo conteúdo com conceitos já conhecidos. Nesse processo de construção não ocorre uma simples associação, mas uma interação entre os conceitos pré existentes e a nova informação, os quais servem de ancora par que o novo possa adquirir significado para o sujeito.

Leões e Cordeiros

A história ocorre em três momentos diferentes:
*um senador que tenta reforçar sua imagem política, destacando a necessidade de manter a guerra no Afeganistão até que se modifique a forma cultural do povo;
*um professor que se preocupa em despertar o pensamento crítico de seus alunos para os temas sociais do momento, levando-os a refletir sobre sua realidade e a forma de mudá-la;
*jovens, que na expectativa de mudarem contextos, partem pera a guerra envolvidos por ideais que pensam os levarão a formar a cidadânia reconhecida no seu país.

Os acontecimentos do filme, embora em diferentes momentos, estão interligados pela necessidade de mudar a realidade, pela perspectiva de viver uma mudança,com o objetivo de tornar as pessoas mais reflexivas e críticas, não aceitando os acontecimentos com coformidade, lutando por uma vida mais digna e um país melhor.

O SORRISO DE MONALIZA
O filme conta uma história de uma escola que vivia dentro de um contexto social,em uma época onde tudo era padronizado,desde a maneira de vestir,de falar e sentar.Acredito que hoje,também a escola deve procurar dar grande importância em seus métodos de ensino,tendo como base a diversidade,onde não somos iguais,somos cada vez mais diferente.Vivemos em uma sociedade multicultural,por isso,deve-se educar o ser humano multiculturalmente,capaz de ouvir,de analisar,de manifestar-se,de agir independente e concientemente,prestando atenção ao diferente e respeitando-o.
Este filme nos leva a questionar o papel da escola nos dias de hoje.Sera que a escola e os professores devem fazer com que seus alunos simplesmente repitem o que fazem ou fizeram,aquilo que consideram moralmente certo.Podemos perceber no filme que todo o esforço da professora Katherine era dirigido para levar as alunas a se interessarem vivamente por arte moderna,a irem além das tradições,e através deste interesse,contruírem a si próprias enquanto pessoas que tem opiniões pessoais,que gostam ou odeiam,e que se posicionam sobre o que está àsua volta,em vez de seguir padrões estabelecidos.
Acredito que se os atuais profissionais da educação quebrassem os paradigmas de que só é certo aquilo que é normalmente aceitável,isto no qual deveria ser uma das metas dos educadores do século XXI,a educação brasileira seria bem diferente,pois não se pode conceber a escola como um espaço alheio à sociedade,já que esta evolui a cada dia.Deve-se propor analisar criticamente os currículos monoculturais atuais e procurar formar criticamente os professores,pois são nestes que encontram as principais barreiras.